Chevrolet Opala.
Chevrolet Opala | |||||
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Chevrolet Opala | |||||
Visão Geral | |||||
Produção | 1968 — 1992 | ||||
Fabricante | Chevrolet, grupo General Motors | ||||
Modelo | |||||
Classe | Muscle car | ||||
Carroceria | Coupé (2 portas) Sedã (4 portas) Station Wagon (2 portas) | ||||
Ficha técnica | |||||
Motor | Quatro cilindros 2.5L (153 pol3) 2.5L (151 pol3) 2.5L "151-S" (151 pol3) Seis Cilindros 3.8L (230 pol3) 4.1L (250 pol3) 4.1L "250-S" (250 pol3) | ||||
Transmissão | 4 cilindros 3 velocidades, manual 4 velocidades, manual 5 velocidades, manual 3 velocidades, automática 6 cilindros 3 velocidades, manual 4 velocidades, manual 5 velocidades, manual (opcional) 4 velocidades, automática e também 3 velocidades,automática. | ||||
Layout | FR | ||||
Modelos relacionados | Opel Commodore Opel Rekord Chevrolet Impala Chevrolet Nova Ford Maverick | ||||
Dimensões | |||||
Comprimento | 4.575 mm — 4.847 mm | ||||
Peso | 1.116kg — 1.376kg | ||||
Cronologia | |||||
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O Chevrolet Opala foi o primeiro automóvel de passeio fabricado pela General Motors no Brasil, tendo sido produzido de 1968 a 1992. (O Opala foi apresentado ao público brasileiro no Salão do Automóvel de 1968. A carroceria do modelo da General Motors foi inspirada no alemão Opel Rekord, mas com estilo e potência parecidas com a do americano Impala. Não demorou para o carro cair na graça dos brasileiros e se consagrar como um dos principais clássicos no país.
Fabricado até 1992, o modelo esteve nas garagens de grandes executivos , além de se tornar viatura e até ambulância com a versão perua, a Caravan. Dezessete anos, após o fim de sua produção, o modelo ainda arranca suspiro de colecionadores e admiradores.
Histórico[editar | editar código-fonte]
Seu projeto (chamado de 676)[2] demorou cerca de dois anos, sendo apresentado na abertura do VI Salão do Automóvel de São Paulo, num sábado, dia 23 de novembro de 1968, já como linha 1969. A fórmula do Opala combinava a carroceria alemã do Opel Rekord C/Opel Commodore A, fabricado de 1966 a 1971, à mecânica norte-americana do Chevrolet Impala.[3]Ao longo de seus 23 anos e cinco meses de produção contínua, passou por aprimoramentos mecânicos e modificações estéticas, sendo fabricado na cidade paulista de São Caetano do Sul, localizada na Região Metropolitana de São Paulo, até ao dia 16 de abril de 1992, uma quinta-feira.
Durante o período em que esteve em produção, foram oferecidas paralelamente duas opções de motores ao Opala: 4 ou 6 cilindros, tanto para as versões básicas, quanto luxuosas ou esportivas. Todos os motores usados no Opala foram derivados de motores da Chevrolet norte-americana.
Essa mistura, onde combinava-se um motor americano a uma carroceria alemã, curiosamente resultou na peculiaridade de conviverem no mesmo projeto componentes com especificações técnicas baseadas no sistema de medidas inglês, nos componentes do motor e transmissão, e no sistema métrico usado na Alemanha e no Brasil nas demais partes do veículo.
Dentre as qualidades do Opala, é a direção e suspensão macias, sobretudo após as mudanças feitas nos modelos pós 1980, aliado a isto, o conforto interno, o que resulta num bom conjunto mecânico.Apesar do tamanho, é um veículo fácil de conduzir na cidade, e baixa manutenção. Na época do seu lançamento, o carro foi criticado por seu acabamento inferior em relação ao seus "irmãos" americanos, o que foi resolvido anos depois pela filial brasileira.[4]
O carro foi por um longo período e ainda continua sendo objeto de desejo de muitos brasileiros, por ser um carro confiável, potente, com torque, confortável e luxuoso. A fama do Opala o levou para aparições em diversos setores da cultura brasileira, como filmes, novelas, séries, livros, etc…
Foi eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1972.
Opala SS[editar | editar código-fonte]
O Opala SS foi lançado em 1971 para disputar o mercado de carros esportivos, e vinha com acabamento esportivo: volante de 3 raios, bancos individuais, câmbio de 4 marchas no assoalho, rodas esportivas, e pintura especial com faixas esportivas; em alguns anos também com capô e painel traseiro na cor preta. O painel vinha com marcador de RPM com escala de 0 a 6000 rpm, com a faixa amarela sinalizando atenção de 4500 rpm a 5000 rpm e marcação em vermelho até o final em 6000 rpm — nos motores 250/S, o conta-giros marcava até 7000 rpm.A versão SS foi oferecida com 4 portas somente em 1971. Em 1974 ganhou a opção do motor 2.5 (151) de quatro cilindros, que durou até 1980.
Em 1976 estreava o motor 250/S com tuchos mecânicos (apenas nesse ano), e taxa de compressão elevada em 0,7 ponto, o que levou a revista Quatro Rodas a elegê-lo o carro mais veloz do Brasil, com 190,47 km/h, superando o Dodge Charger da Chrysler e o Maverick da Ford. [5]
Caravan[editar | editar código-fonte]
Em 1975, a linha Opala (que recebia uma reestilização mais abrangente) ganhava a versão perua, a Caravan. Desenvolvida a partir da carroceria da Opel Rekord C Caravan, trazia grande espaço para bagagem, com as mesmas opções de motores que equiparam as versões sedã e cupê, inclusive a versão Caravan SS, onde havia a opção dos motores 250-S e 151-S.Diplomata[editar | editar código-fonte]
Para o ano de 1980, o Opala passou por uma mudança de estilo para se adequar à moda das formas retangulares dos carros daquela época. A frente e a traseira tinham faróis e lanternas retangulares, embora a parte central da carroceria fosse mantida igual.Neste ano também surgiria a versão topo-de-linha Diplomata, onde um pacote de itens de luxo equiparia a toda a família Opala Diplomata e Comodoro. Na mesma década de 80, o Opala passou a contar com suspensão mais eficiente e freios dianteiros a disco duplo, melhores que os antigos sólidos; com a nova suspensão, o Opala ganhava em estabilidade e segurança: antes indeciso em curvas oscilantes e arrancadas fortes, passou a transmitir mais confiança ao piloto. Em 1981 mudava por dentro, ganhando um novo painel de instrumentos.
A partir de 1985, recebia vidros elétricos, antena elétrica, retrovisores elétricos, porta malas com acionamento elétrico, travas elétricas, desembaçador do vidro traseiro, aquecedor interno, volante com regulagem de altura, pára-choques de ponteiras plásticas, dentre outros recursos que o mantinham no topo da linha da GM brasileira.[6] Já no modelo 1988 apareciam novas modificações na frente, traseira e interior. Toda linha trazia faróis trapezoidais, lanternas traseiras tomando toda a largura do veículo, embora a seção central, onde antes ficava a placa de licença, viesse em preto nas versões inferiores.
As versões eram renomeadas Opala ou Caravan SL, Comodoro SL/E e Diplomata SE. Havia ainda o Opala L, restrito a frota de pessoas jurídicas e governamentais. No interior as novidades de sempre, novos volantes e grafismos nos instrumentos, agora com iluminação indireta, e alguns recursos então raros para o mercado nacional: ajuste de altura da coluna de direção de sete posições, ar condicionado com saída para os passageiros no banco traseiro, alarme sonoro para faróis ligados e temporizadores de faróis, da luz interna e dos controles de vidros. A partir daí, seguiram vários retoques em detalhes estéticos e aprimoramentos mecânicos, elétricos e de conforto até o fim da sua produção.
Para o segundo semestre de 1990, o Diplomata SE deixou de contar com a motorização 4 cilindros, ao passo que o velho 4.100 ganhou aprimoramentos visando economia. Na potência declarada, contudo, houve um acréscimo de 3 cv, tanto nas versões a álcool, quanto a gasolina. Os exemplares dessa safra, com motor "biela-longa" e demais aprimoramentos, no entanto, sem os pára-choques envolventes, diferenciavam-se dos demais pela ausência de frisos no entorno da lanterna traseira.
Collectors[editar | editar código-fonte]
O último exemplar do Opala foi fabricado no dia 16 de abril de 1992, quando foi produzido o Opala de número 1 milhão. A ocasião de seu encerramento mobilizou vários entusiastas e fãs do automóvel a sair em carreata nos arredores da fábrica em São Caetano do Sul, em protesto a retirada do modelo de linha.Uma série limitada especial do encerramento da produção do Opala foi batizada Diplomata Collectors. Foram fabricados em apenas 3 cores: azul Millos, preto Memphis e vermelho Ciprius, equipadas com câmbio automático, eram acompanhados de chaveiro com inscrições douradas, traziam um VHS sobre a história do Opala e um certificado assinado pelo presidente da GM do Brasil, tudo dentro de uma pasta de couro. Mesmo nessa versão, a forração em couro preto era opcional.
Vale ressaltar que essa série teve 100 exemplares sem numeração especial no chassis e frequentemente muitas pessoas pensam (erroneamente) que foram os últimos 100 exemplares fabricados, mas limitaram-se apenas a estar entre os últimos fabricados. A série Collectors não tem numeração de chassis sequencial, significando que entre a fabricação de um veículo e outro, foram fabricados exemplares de outras versões. Porém, todos os exemplares tem numeração de chassis compreendida entre 107.837 e 108.055- destes, todos Diplomatas são Collectors.
O último Opala o que aparece no vídeo (CTH-1992 chassi 107904) foi montado antes da serie collectors. Por reprovação do controle de qualidade, entre os defeitos mencionaram que o chassi está gravado de cabeça pra baixo nos vidros... Portanto ficou na fabrica abandonado. Saiu da fábrica em 98, 99 esquecido pela GM, além disso o carro foi canibalizado/depenado, onde aos poucos serviu para ceder peças aos clientes em curto prazo ou venderam o interior entre outras peças... Na remontagem/restauração colocaram bancos do 91 onde aparece com os encostos de cabeça maciços. Os emblemas traseiros foram colocados de forma errada e na parte de cima do vinco da tampa do porta-malas, como os modelos 90 para trás. O carro foi emplacado em 98/99 quando finalmente saiu da fábrica um modelo Diplomata cor Preto Memphis, o mesmo foi emplacado e cedido pela Chevrolet para o acervo de exposição do Museu da Tecnologia da ULBRA em Canoas, Rio Grande do Sul. Atualmente, este exemplar pertence a um ex-funcionário da GM e está em São Paulo. O último Collectors fabricado que está em circulação atualmente, no Rio de Janeiro, respectivamente, encontrando-se com um membro do fórum Opaleiros do Paraná, fabricado em 16 de abril 1992, possuindo cor vermelho Ciprius conforme várias imagens durante o vídeo de despedida de chassi final 108.055. O último exemplar fabricado da Caravan (também em 16 de abril de 1992) foi um modelo SL ambulância que hoje está descaracterizada, não sendo mais ambulância.
A partir daí, o Opala teve como sucessor o Chevrolet Omega (fabricado no Brasil de 1992 a 1998) e depois importado da Austrália até 2012, e a Caravan teve como sucessora a Chevrolet Omega Suprema (fabricada no Brasil de 1993 a 1996), O Omega foi um grande sucesso e um carro inovador pra época, mas vendeu bem menos que o Opala, principalmente devido a concorrência, enquanto o Opala era o único sedã grande do Brasil com poucos concorrentes de categorias abaixo, o Omega teve um grande número de concorrentes nacionais de categorias abaixo e dessa vez muitos importados no mercado, uma vez que o Opala não tinha concorrência dos importados, pois durante mais de 20 anos era proibido importações de carros no país, a abertura só ocorreu em 1990 quando Fernando Collor de Melo chegou a presidência.
Versatilidade[editar | editar código-fonte]
Várias organizações no Brasil adotaram o Opala e Caravan como veículos de suas frotas, foram muito usados como viatura de Polícia Civil e Militar, Guardas Municipais, Carro Oficial da Presidência da República, Carro Resgate do Corpo de Bombeiros, Ambulância.Sua confiabilidade, robustez e facilidade de manutenção, e baixo consumo de combustível na versão 2.5 gasolina, também fizeram do Opala um dos carros mais utilizados como Táxi, em sua época.
A mecânica do Opala também serviu de base para vários outros carros esportivos fora-de-série e réplicas fabricadas artesanalmente, como o Santa Matilde, Puma GTB e o Fera XK, réplica do Jaguar XK de 2 lugares.
O Opala é um carro bem sucedido na Stock Car (só opala) e Turismo, onde o Opala era concorrente direto do Ford Maverick GT V8.
E em provas de arrancada, onde cada vez têm-se estabelecidos novos recordes de potência e tempos, tanto em preparações aspiradas ou turbo alimentados. Em decorrência deste histórico de corridas, inúmeras receitas de customização surgiram, pela facilidade dos ajustes e grande disponibilidade de peças de performance.Porem os acidentes também são frequentes,pela suspensão e geometria do carro antigas.
Uma das muitas façanhas do Opala foi ter estabelecido o recorde brasileiro de velocidade máxima. em Julho de 1970 na Rodovia Castelo Branco em São Paulo, o piloto Bird Clemente, a bordo de um Opala 4 portas, bateu o recorde brasileiro de velocidade, seguindo todos os regulamentos da FIA, cravando 232,510km/h, bloco do motor, virabrequim, bielas, pistões, eram todos originais, a única diferença era a taxa um pouco mais elevada, válvulas maiores e três carburadores Weber. Vinte e um anos depois em 1991, na direção de outro Opala, o piloto Fábio Sotto Mayor, estabelecia o novo recorde de velocidade, ao atingir 303,157 km/h, com um Opala 2 portas em um trecho da Rodovia Rio-Santos [carece de fontes].O carro também preparado de motor,tinha a frente em cunha e aliviado de peso,o que favorecia o desempenho.
Cultura[editar | editar código-fonte]
O Opala é um carro luxuoso, com mecânica confiável. Graças a tais características, tornou-se objeto de desejo de muitas pessoas, sendo um dos mais cultuados automóveis brasileiros de sua época e com vários clubes dedicados ao modelo ainda hoje. São inúmeras as aparições de diversos Opalas em filmes, novelas, livros e músicas. Dentre os filmes, destaca - se Muito Gelo e Dois Dedos d'Água, onde um Opala de Luxo vermelho vira um dos personagens principais e também Nossa Vida Não Cabe Num Opala.Motorizações[editar | editar código-fonte]
Quatro cilindros[editar | editar código-fonte]
Aos primeiros anos do Opala, o motor quatro cilindros de 2509 cm³ (153 pol³) basicamente era uma versão 4 cilindros do Stovebolt Americano. Originalmente desenvolvido para equipar a linha básica do Chevrolet Nova de 1961.Em 1974, com o objetivo de conferir maior suavidade ao Opala, o motor 4 cilindros recebeu alguns aperfeiçoamentos, a saber: aumento do diâmetro dos cilindros, com pistões mais leves, bielas mais longas, virabrequim com menor curso, e volante com maior massa. Com isso, a cilindrada foi ligeiramente reduzida para 2474 cm³ (151 pol³),tendo menor giro.
Este motor ainda passou por mais alguns refinamentos, caracterizando-o como 151-S, com novo coletor de admissão de alumínio, carburador de corpo duplo. Essas alterações visaram tornar o motor mais eficiente na opção SS.
Também foi oferecida a opção do álcool como combustível, um biocombustível de menor poder calórico, mas que produz mais potência que a gasolina por aceitar uma taxa de compressão mais elevada, além de ser menos poluente. Com isso, os Opalas 4 cilindros a álcool obtiveram acelerações mais rápidas e velocidade final superiores aos modelos a gasolina.
Para manter uma distinção entre as séries de motores, a GM tinha por costume aplicar uma pintura de diferentes cores aos motores em determinadas épocas, como o verde, que indicava que o motor era o 151S com carburação Weber 446 com corpo duplo, o azul, que indicava o motor 151 com carburador Solex H40 de corpo simples, e o amarelo, que indicava o motor a álcool com carburador Solex H34 de duplo estágio.
Motor | Descrição | Potência líquida | Torque | Fabricação | Combustível | Carburador |
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153 | 4 cilindros 2.5L | 80 cv a 3800 RPM | 18 kgfm a 2600 RPM | 1968-73 | Gasolina | 228 |
151 | 4 cilindros 2.5L | 82 cv | - | 1974–77 | Gasolina | Solex H40 |
151-S | 4 cilindros 2.5L | 98 cv a 4800 RPM | 19,8 kgfm a 2800 RPM | 1971–80 | Gasolina | Weber 446 |
151 | 4 cilindros 2.5L | 88 cv | - | 1985–88 | Gasolina | Solex H34 |
151 | 4 cilindros 2.5L | 90 cv | - | 1988–90 | Gasolina | 3E |
151 | 4 cilindros 2.5L | 92 cv | - | 1991–92 | Gasolina | 3E |
151 | 4 cilindros 2.5L | 103 cv | - | 1980–84 | Etanol | Solex H34 |
151 | 4 cilindros 2.5L | 112 cv | - | 1985–92 | Etanol | Solex H34 |
Seis cilindros[editar | editar código-fonte]
O motor de seis cilindros de 3.8L (230 pol³) utilizado no Opala deriva da 3a geração do veterano Stovebolt. Tinha por características um bloco leve, e sete mancais no eixo virabrequim. Originalmente destinava-se a alguns modelos da GM Americana, dentre eles: Chevrolet Nova, Impala, Chevelle, Camaro, e alguns utilitários leves.No Brasil, este motor seguiu passando por várias atualizações e,inclusive após o encerramento da produção do Opala .Erroneamente o Opala é chamado de muscle,quando na verdade nunca teve versão 8 cilindros.
Logo em 1970, adotou virabrequim de maior curso, elevando seu deslocamento para 4.1L (250 pol³). Posteriormente, ao longo do tempo, recebeu pistões mais leves e bielas mais longas.
A Chevrolet desenvolveu em 1974, o motor 250-S, onde uma leve preparação era conferida ao motor 4100, como tuchos mecânicos, carburador duplo, comando de válvulas com maior duração de abertura, e também taxa de compressão mais elevada. Porem perderia em potência pro maverick quadrijet,que veio após a versão GT.
Oferecido opcionalmente, este 250-S mais agressivo foi homologado para a antiga Divisão 1 da CBA, com taxa de compressão 9,2:1. Havia versões mais comuns do 250 com taxa de compressão de 7,8:1 e 8,5:1, mas todos poderiam ser vendidas normalmente ao público em concessionárias GM, sua principal desvantagem era o câmbio de transmissão que vinha de fabrica com apenas 4 velocidades tanto na versão manual quanto automático.
Este motor e suas variantes, equiparam também o Chevrolet Omega, os utilitários Chevrolet Bonanza, Chevrolet Veraneio, as pick-ups Chevrolet A20, Chevrolet C20 e Chevrolet Silverado, e alguns utilitários pesados, como o caminhão A60 (canavieiro), neste último com capacidade cúbica elevada para 4.8L/292pol3.
Motor | Descrição | Potência líquida | Torque | Fabricação | Combustível | Carburador |
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230 - 3.8 | 6 cilindros 3.8L | 125 cv a 4000 RPM | 26,2 a 2400 RPM | 1968–71 | Gasolina | - |
250 - 4.1 | 6 cilindros 4.1L | 130 cv a 4000 RPM | 29 kgfm a 2400 RPM | 1971–75 | Gasolina | - |
250-S - 4.1 | 6 cilindros 4.1L | 150 cv | - | 1976–80 | Gasolina | - |
250 - 4.1 | 6 cilindros 4.1L | 132 cv | - | 1980–84 | Gasolina | - |
250 - 4.1 | 6 cilindros 4.1L | 132 cv a 4000 RPM | 30,1 kgfm a 2000 RPM | 1985–90 | Etanol | Solex H34 |
250 - 4.1 | 6 cilindros 4.1L | 132 cv a 4000 RPM | - | 1985–89 | Gasolina | DFV 446 |
250 - 4.1 | 6 cilindros 4.1L | 121 cv a 3800 RPM | 29,0 kgfm a 2000 RPM | 1991–92 | Gasolina | Solex 3E |
250 - 4.1 | 6 cilindros 4.1L | 141 cv | 32, 8 kgfm a 2500 RPM | 1991–92 | Etanol | Solex 3E |
Observações
Potência liquida é medida estando o motor como se estivesse funcionando no carro, com escapamento, filtro de ar, alternador gerando e corrente e tudo mais. É a potência real do motor, porém ainda existem as perdas geradas pelo conjunto de transmissão do veículo. [1]
Se a potência fosse medida de maneira bruta diretamente no motor sem nenhum de seus agregados como correias, hélice do motor (ventoinha), seria maior que a indicada nas tabelas acima.
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